A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou o Relatório de Autoavaliação Institucional de 2021. O documento traz resultados e análises da pesquisa realizada com docentes, técnicos-administrativos e discentes da Instituição sobre o período de ensino e trabalho remoto, adotado em virtude da pandemia do Covid-19.
De acordo com o material, este é o primeiro relatório parcial referente ao triênio 2021-2023 de autoavaliação institucional. Os dados foram levantados de forma online, entre 29 de setembro e 30 de novembro. Ao todo, mais de 2.400 respostas foram coletadas e analisadas.
A presidente da Comissão, professora Flávia Regina Pereira Santos de Siqueira, conta que com o relatório foi possível diagnosticar efeitos da inserção do ensino e do trabalho remoto na UFMT. Para ela, muitos participantes da pesquisa indicaram fatores negativos e positivos causados pela inclusão de atividades remotas dentro da UFMT.
Ainda segundo a presidente, foram apontados como pontos positivos, a possibilidade de manter os cursos de graduação e pós-graduação funcionando mesmo em período de isolamento social e o aumento no público atendido nas atividades de extensão.
“Dentre as fragilidades encontradas estão as dificuldades na comunicação sobre editais de assistência estudantil; dos servidores em utilizar tecnologias da informação e comunicação [TICs]; a instabilidade nos sistemas da Instituição, como o Ambiente Virtual de Aprendizagem [AVA]; a dificuldade de execução de pesquisas científicas e atividades de extensão que exigiam atividades presenciais”, completa.
Para a docente, os dados do Relatório devem ser levados em consideração quanto ao planejamento das ações da Instituição. “ Os gestores devem promover a comunicação com os discentes, docentes e técnicos, divulgando periodicamente os resultados de autoavaliação institucional, e promovendo ações de treinamento e aperfeiçoamento dos servidores, em especial no período de retorno às atividades presenciais. A promoção de ações de bem estar e saúde mental para a comunidade acadêmica também são necessárias”, finaliza.
No documento, a Comissão destaca também outras iniciativas já realizadas pela Universidade com o objetivo de dar seguimento às atividades de ensino, e garantir a permanência dos alunos na UFMT, como o Serviço de Orientação e Atendimento Psicológico on-line, realizado pela Pró-reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) e o Plano de Retomada das atividades presenciais.
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