Projeto Pedagógico do Curso de Especialização Informática na Educação
PROJETO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Lato Sensu
I - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1. Nome do Curso: Informática na Educação-Turma2022-2024
2. Área de Conhecimento: 1.03.03.00-6 - Metodologia e Técnicas da Computação
3. Unidade Responsável: Instituto de Computação (IC)
4. Endereço de Funcionamento do Curso:
Polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB):
Água Boa, Alto
Araguaia, Colíder, Cuiabá, Juara e Sorriso.
5. Coordenador do Curso
Nome: Claudia Aparecida Martins
CPF: 696.xxx.xxx-72
Titulação: Doutor - USP
Unidade de Lotação: Instituto de Ciência da Computação - IC
Telefone Unidade: 3615-8791
Regime de Trabalho: DE 40 horas
e-mail: claudia@ic.ufmt.br
6. Vice Coordenador do Curso
Nome: Raul Teruel dos Santos
CPF: 023.xxx.xxx-62
Titulação: Doutor - USP
Unidade de Lotação: Instituto de Ciência da Computação - IC
Telefone Unidade: 3615-8791
Regime de Trabalho: DE 40 horas
e-mail: raul@ic.ufmt.br
1. Período de Realização:
Início: Dezembro de 2022
Término: Dezembro de 2024
2. Carga Horária:
Serão 360 horas
distribuídas em 6 disciplinas de 60h + 60h para o trabalho de final de curso no
formato de artigo científico. Também serão disponibilizadas duas atividades
optativas (facultativas) complementares de 15h. Dessa forma, o curso passa a
ter carga horária total de 420h, obrigatoriamente, e 30h complementares para os
interessados.
3. Turno de Oferta:
[ ] Diurno
[ ] Matutino
[ ] Vespertino
[ ] Integral
[ ] Noturno
[x] A Distância
4. Periodicidade
[ ] Diário
[ ] Fim de Semana
[ ] Quinzenal
[x ] Outros – O curso será oferecido a distância.
5. Número de vagas:
Serão 150 vagas em 6 Polos presenciais de educação a distância. O curso será gratuito aos cursistas, financiado pela CAPES, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil.
Quanto a distribuição das vagas, ela se dará de acordo com o que preconiza a Artigo 37 da RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 55, DE 02 DE JUNHO DE 2014, que garante que havendo demanda, no mínimo 5% (cinco por cento) das vagas serão destinadas, sem ônus, aos servidores do quadro permanente da UFMT e no mínimo 5% (cinco por cento) para atendimento à comunidade de baixa renda, observado o processo seletivo. Assim o quadro abaixo atende a Resolução:
Polos |
Vagas |
||||
Demanda 1 |
Demanda 2 |
Demanda 3 |
Demanda 4 |
Total |
|
Água Boa |
2 |
2 |
16 |
Remanescência |
20 |
Alto Araguaia |
2 |
2 |
16 |
Remanescência |
20 |
Colíder |
2 |
2 |
16 |
Remanescência |
20 |
Juara |
2 |
2 |
16 |
Remanescência |
20 |
Sorriso |
2 |
2 |
16 |
Remanescência |
20 |
Cuiabá |
4 |
4 |
22 |
20 |
50 |
T O T A L |
14 |
14 |
102 |
20 |
150 |
A distribuição se
dará na seguinte forma considerando as demandas:
Demanda
1: 6,5% das vagas serão
destinadas à Demanda Servidores do quadro permanente da UFMT;
Demanda 2: 6,5%
das vagas serão destinadas à Demanda “Comunidade de baixa renda”;
Demanda 3: 130
vagas serão para professor em exercício na rede de educação básica;
Demanda 4: Vagas
remanescentes da Demanda 3, 2 e 1 serão destinadas a profissionais da educação
básica que atuam nas funções administrativas ou no ensino superior.
6. Público Alvo:
Prioritariamente, para professores da rede de educação básica em exercício.
III – DESCRIÇÃO QUANTO A:
1. Instalações: Serão utilizados a infraestrutura dos Polos presenciais parceiros e
as instalações do Instituto de Computação e da UAB/UFMT.
2. Equipamentos: Em cada Polo terá uma estrutura computacional para atendimento local dos alunos. Estarão disponíveis, além dos equipamentos do Instituto de Computação, os servidores do ambiente a distância da UAB na UFMT.
3. Material bibliográfico:
O material será baseado em uma bibliografia mais
atualizada e readequação do material que foi produzido para edições anteriores do
Curso. Isto inclui, além da atualização do conteúdo, uma nova abordagem
metodológica para que o material esteja mais adequado ao perfil do Cursista e
das novidades tecnológicas.
Para os fascículos já produzidos, cuja última
atualização foi em 2014, é necessária uma atualização do conteúdo teórico e das
ferramentas propostas. Em um primeiro momento, os professores autores serão
convidados a fazer a readequação do material. Quando isto não for possível,
será convidado outro professor da área de conhecimento e, preferencialmente, do
Instituto de Computação.
IV – INFRAESTRUTURA DA INSTITUIÇÃO OFERTANTE
O curso será oferecido pelo Instituto de Computação (IC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O IC conta com uma completa infraestrutura de laboratórios de informática, salas de aula e sala para videoconferência que serão utilizados para os momentos presenciais.
A mediação do processo ensino aprendizagem através
das tecnologias educacionais e ambiente virtual de aprendizagem será feita
usando a estrutura da Secretaria de Tecnologia Educacional (SETEC) e da
UAB/UFMT. Deve-se observar que a UAB/UFMT possui infraestrutura completa para o
Ensino a Distância, tanto em termos de equipamentos quanto de pessoal, além de
uma vasta experiência nesta modalidade de ensino.
V – INFRAESTRUTURA DOS POLOS
O curso será oferecido nos Polos das seguintes cidades:
·
Água Boa: Rua 01 nº 2301
Bairro Tropical. CEP 78635000. Água Boa MT.
·
Alto Araguaia: Rua
Rio Branco, 391 Centro. CEP 78780000. Alto Araguaia MT.
·
Colíder: Av Dauri
Riva nº962 Setor Norte. Bairro Santa Clara. CEP 78500000 Colíder MT.
·
Juara: Rua
Piracicaba, 105 W bairro Centro. CEP780575000. Juara MT.
·
Sorriso: Avenida
Brasil, 850 Bairro Centro. CEP 78890000. Sorriso MT.
·
Cuiabá: Av. Fernando
Correa da Costa, 2367.CEP 78060900. Cuiabá MT.
Todos estes
Polos possuem laboratório de informática e acesso à Internet, que são os
requisitos necessários para oferecimento do curso. Informações sobre a
infraestrutura dos polos foram anexadas a esse processo.
Atividades
presenciais ocorrerão nos Polos para encontros dos alunos e tutor na realização
de atividades nas disciplinas, bem como nas avaliações e provas relacionadas ao
ensino das disciplinas. Com relação à defesa final do Trabalho de Conclusão de
Curso, também ocorrerá de forma presencial nos Polos ou no Instituto de
Computação em Cuiabá.
VI – JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS DO CURSO, ABORDAGENS TEÓRICO-PRÁTICAS E PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
1. Justificativa
Apesar de todas as mudanças impulsionadas pelo desenvolvimento tecnológico dos últimos anos em todas as esferas da vida social, a escola ainda não acompanha adequadamente este fenômeno. A instituição escola, historicamente, sempre esteve em um profundo descompasso com a evolução social mais geral. Numa rápida reflexão, pode-se observar que a escola, tanto no Brasil como no resto do mundo, continua a veicular valores, mentalidades e métodos de trabalho muitas vezes ultrapassados.
As crianças em pleno século XXI estão sentadas em ambientes semelhantes do século XIX, usando livros e métodos antigos e recebendo mensagens em meios desatualizados. Geralmente, a escola é bastante conservadora e quando há interesse e vontade em modernizar o ambiente escolar, são encontradas barreiras ideológicas e/ou financeiras. Além disso, há uma barreira natural em aceitar o novo na rotina e fazer mudança do status do momento. Por exemplo, quando a caneta esferográfica surgiu, houve uma grande relutância no meio acadêmico e, durante anos, impuseram o uso da pena e do tinteiro, instrumentos nobres e elegantes.
No entanto, esta época em que vivemos, é a época da informação e da comunicação, e toda essa tecnologia disponível deveria estar sendo utilizada e/ou mais bem aproveitada no ambiente educacional. É necessária uma profunda revisão no sistema educativo, para incorporar essas novas ferramentas, na função de formar as novas gerações, respeitando o seu tempo e a natureza da sociedade (ou comunidade) onde estas gerações vivem, quais são suas necessidades, as mudanças que estão ocorrendo. E, nesse contexto, a escola não pode fechar os olhos para essa sociedade tecnológica, pois a nova geração de alunos é extremamente digital.
Mas, apesar da grande avalanche dos computadores, ferramentas e sistemas, há uma enorme quantidade de educadores que ainda olham com desconfiança a introdução da informática como um meio para auxiliar o processo educacional. Porém, nos últimos dois anos, essa realidade está mudando mais rapidamente, devido à necessidade de se reinventar a partir do isolamento ocorrido durante os períodos críticos da pandemia. Assim, em decorrência de um modo de vida cada vez mais influenciado pela informática e pela comunicação, professores de todos os níveis têm se conscientizado e procurado incorporar ao seu trabalho, a sua prática educacional os conhecimentos relativos à informática necessários a uma melhor adaptação aos tempos atuais.
Considerando que o Brasil é um país continental na qual os principais polos educacionais se concentram em regiões metropolitanas, dificultando a constante e necessária atualização dos professores na era digital, é imprescindível uma política de capacitação de professores que atuam, principalmente, no ensino das primeiras séries da cadeia educacional.
2. Objetivos
O Curso de Especialização em Informática na Educação tem por objetivo fornecer condições teórico-metodológicas para que o professor possa desenvolver projetos de uso pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação em escolas de ensino fundamental, médio e superior; aprimorar e atualizar conteúdo específicos da Informática Educativa.
Os objetivos específicos são:
- Fornecer condições teórico-metodológicas para que o professor possa desenvolver projetos de uso pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação em escolas de ensino fundamental, médio e superior;
·
Capacitar
o professor participante do curso a desenvolver um modelo crítico de uso das tecnologias da informação e da comunicação em escolas públicas e privadas;
·
Oferecer
subsídios para a formação de grupos de interesse voltados para o uso das tecnologias da informação e da comunicação nas várias disciplinas do currículo e na administração da educação;
· Preparar a cultura regional e digital para os novos avanços;
Facilitar a inserção do estudante no mundo do trabalho e no mundo social;
·
Desenvolver o espírito científico-pesquisador nos alunos;
- Aprimorar e atualizar conteúdo específicos da Informática Educativa;
- Iniciar o participante na pesquisa em Informática Educativa;
- Capacitar os participantes do curso para uso pedagógico de aplicativos universais e de redes eletrônicas de comunicação;
- Desmistificar a máquina e interagir com os computadores;
- Estimular o desenvolvimento intelectual na análise, raciocínio e solução de problemas;
- Apresentar informações adequada sobre as possibilidades, vantagens e limitações do computador.
3. Abordagens teórico-práticas e princípios
metodológicos
O Curso de Especialização em Informática na Educação seguirá uma metodologia de estudos teóricos e práticos nos laboratórios de informática. A aprendizagem será facilitada através de situações-problema em forma de exercícios, associados a cada teoria apresentada, sempre preservando o ritmo e a as condições do estudante, visando a busca constante por uma postura ativa do mesmo.
O
estudante será o centro do processo e construirá sua própria aprendizagem. Os
tutores serão mediadores, fornecendo instrumentos e conteúdos necessários à
construção dos conceitos, garantindo ainda que haja a comunicação entre eles e
entre os próprios estudantes entre si. O ponto principal é que o aluno adquira
subsídios para aplicar os conceitos aprendidos no curso em seu dia a dia, nas
mais diversas situações que se depara.
O curso
será na modalidade a distância com possibilidade de encontros presenciais para
aplicação de avaliações e plantões de dúvidas. Será incentivada e promovida,
usando os diversos meios de comunicação disponíveis, a interação entre os agentes
envolvidos (professores, tutores e os estudantes entre si) de forma que motivem
a aprendizagem e promovam a interação constante. Os tutores presenciais e/ou a
distância estarão disponíveis nos Polos, ou no ambiente de aprendizagem, para
promover encontros visando esclarecer dúvidas de uso das tecnologias e
resolução das atividades e de conteúdo teórico. Também poderão ser utilizadas
vídeo ou web conferência com professores especialistas e tutores.
A
equipe formada por professor formador, conteudista, designer instrucional,
professor especialista, tutores, coordenador de curso e coordenador de Polo,
trabalhará no planejamento, organização, execução, assessoria e orientação do
processo de aprendizagem. Serão garantidos os princípios educativos de modo que
propicie a construção do conhecimento, agregando ferramentas e novas ideias às
já utilizadas no dia a dia desses professores estudantes do curso.
O
material didático produzido, ou de apoio, buscará estimular o estudo e a produção
individual de cada estudante. Adicionado a isso, serão disponibilizados na
plataforma do curso textos complementares e indicações de bibliografia para
aprofundamento de estudo.
O
sistema avaliativo será processual, contínuo, tendo como objetivo observar a
evolução dos alunos e a sua participação nas diversas atividades propostas,
seja individual ou em grupo, inclusive nos fóruns de debate propostos. Este
acompanhamento será feito pelo professor especialista/formador da disciplina,
juntamente com os tutores presencial e/ou a distância.
VII – INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA
1. Processo Seletivo:
a)
Período de inscrição: Agosto de 2022
b)
Período de seleção: Agosto
de 2022
c) Período de matrícula: Setembro de 2022
2. Critérios de Seleção:
Para inscrição serão exigidos os seguintes documentos:
o
ficha de inscrição;
o
cópia de documentos pessoais (CPF, RG, Título de Eleitor), certidão nascimento ou casamento, histórico escolar, diploma de graduação (autenticado), curriculum vitae, comprovante de endereço e comprovante de vínculo empregatício (para professores da rede pública).
Havendo um número de inscritos superior ao número de vagas disponíveis, haverá uma seleção baseada em análise do histórico escolar, sempre obedecendo os critérios e distribuições
descritas na Seção II, subitens 5 e 6.
Recursos sobre o processo de seleção serão julgados
pelo Colegiado do Curso.
3. Seleção de Tutores
Os tutores serão selecionados, posteriormente, por meio de processo seletivo via edital específico. Os requisitos deste edital serão definidos pela Coordenação do Curso, com aprovação da Coordenação da UAB na UFMT. Haverá um tutor presencial para cada polo e, a depender dos recursos, poderá haver um tutor à distância a cada trinta alunos.
VIII – DETALHES DO CURSO
1. Docentes e orientadores
Quanto ao Corpo Docente da proposta na versão do PPC do Curso de Especialização Informática na Educação (Documento SEI 4888373), as informações sobre os docentes que estão participando desta última edição do curso (em fase de finalização), e que serão os prováveis professores para uma nova edição. Ressaltamos que, por ser um curso oferecido também pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), todos os agentes (professores, tutores, coordenação e secretaria) envolvidos serão selecionados por meio de inscrição a partir da divulgação de um edital. Geralmente, os professores do Instituto de Computação, a maioria com título de doutor, participam dos processos seletivos.
Todos os professores do Instituto de Computação da UFMT estão aptos a atuarem em qualquer um dos papéis relacionados ao curso. No entanto, o Processo Seletivo irá ocorrer via edital específico, para cada Coordenadores, Professores e Tutores (Orientadores acadêmicos), consoante a autorização da Congregação do Instituto de Computação
Assim a constituição do Corpo Docente atende ao Artigo 13, incisos I e II da RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 55, DE 02 DE JUNHO DE 2014, que orienta a necessidade de que os docentes e orientadores de monografia ou trabalho de conclusão de curso que sejam especialistas ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, sendo que 50% (cinquenta por cento) destes, pelo menos, deverão apresentar titulação de mestre ou de doutor obtido em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação, conforme descrição do currículo dos docentes, e no mínimo 1/3 de servidores efetivos da UFMT, assim como a orientação dos trabalho de conclusão de curso será orientado por docente do curso lato sensu ou por profissionais com formação na área de conhecimento do curso de pós-graduação.
Na tabela abaixo, estão listados os professores que atuaram na última oferta do curso com probabilidade de permanecer no quadro de professores, de acordo com o edital a ser divulgado. São todos professores do Instituto de Computação com título de doutor.
Docente |
CPF |
Titulação |
IES
de Titulação |
Área
de Conhecimento |
Vínculo
Institucional |
Carga
Horária |
Claudia Aparecida Martins (coordenação) |
696.xxx.xxx-72 |
Doutorado |
USP |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
240h |
Cristiano Maciel |
681.xxx.xxx-72 |
Doutorado |
UFF |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
60h |
Daniel Avila Vecchiato |
017.xxx.xxx-26 |
Doutorado |
UNICAMP |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
60h |
Elmo Batista de Faria |
495.xxx.xxx-72 |
Doutorado |
UFU |
|
UFMT/Cuiabá |
60h |
Eunice Pereira dos Santos Nunes |
154.xxx.xxx-79 |
Doutorado |
USP |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
60h |
Luciana Correia Lima de Faria Borges |
405.xxx.xxx-00 |
Doutorado |
USP |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
60h |
Raul Teruel dos Santos |
023.xxx.xxx-62 |
Doutorado |
USP |
Computação |
UFMT/Cuiabá |
60h |
* Os resumos dos currículos estão também anexados ao final do documento.
Com
relação aos orientadores dos trabalhos de final de curso, todos os professores
selecionados nas disciplinas estarão aptos a serem possíveis orientadores e,
caso necessário, haverá seleção por meio de edital de novos orientadores que
deverão ser aprovados em Congregação do Instituto. Cada professor-orientador
poderá orientar de cinco a, no máximo, dez alunos. Portanto, serão necessários
de quinze a trinta vagas de para professores orientadores.
2.
Quadro Resumo da Titulação dos Docentes
TITULAÇÃO |
Número |
Doutores |
7 |
Mestres |
0 |
Especialistas |
0 |
% de mestres + doutores |
100% |
% de servidores efetivos da UFMT |
100% |
3. Estrutura Curricular
Como
mencionado, o curso será na modalidade a distância, com previsão de encontros
presenciais para aplicação de avaliações e plantões de dúvidas. Será
incentivada e promovida, usando os diversos meios de comunicação disponíveis, a
interação entre os agentes envolvidos (professores, tutores e os estudantes
entre si) de forma que motivem a aprendizagem e promovam a interação constante.
Os
tutores presenciais e/ou a distância estarão disponíveis nos Polos, ou no
ambiente de aprendizagem, para promover encontros visando esclarecer dúvidas de
uso das tecnologias e resolução das atividades e de conteúdo teórico. Também
poderão ser utilizadas vídeo ou web conferência com professores especialistas e
tutores.
A
equipe formada por professor formador, professor especialista, tutores,
coordenador de curso e coordenador de Polo, trabalhará no planejamento,
organização, execução, assessoria e orientação do processo de aprendizagem.
Serão garantidos os princípios educativos de modo que propicie a construção do
conhecimento, agregando ferramentas e novas ideias às já utilizadas no dia a
dia desses professores estudantes do curso.
O
material didático já foi produzido na primeira oferta do Curso, e busca
propiciar o estímulo ao estudo e a produção individual de cada estudante.
Adicionado a isso, serão disponibilizados na plataforma do curso textos
complementares e indicações de bibliografia para aprofundamento de estudo, bem
como o Guia de Estudos de cada disciplina.
Os
pós-graduando, em acordo com a Coordenação do Curso, irão definir os
orientadores para a orientação do Trabalho Final de Conclusão de Curso, que
será escolhido entre os professores do Curso ou convidados (selecionados por
meio de Processo Seletivo específico), com aprovação do Colegiado do curso,
levando em consideração a área de trabalho do professor e o interesse do
pós-graduando. Os mesmos irão estabelecer um cronograma de atividades com
vistas à racionalização do trabalho e entrega do trabalho final no prazo de
seis meses após a conclusão do último módulo. O Trabalho Final, no formato de
artigo científico, será avaliado por uma banca examinadora designada e aprovada
pelo Colegiado de Curso.
No
desenvolvimento do Curso será considerado o número máximo de alunos por
orientadores acadêmicos/tutores que serão observados e avaliados por meio do
Colegiado do curso Lato Sensu e atender aos Referenciais de Qualidade
para a Educação Superior a Distância, estabelecidos pelo MEC, em complemento às
determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto
5.622, de 19 de dezembro de 2005, do Decreto 5.773 de junho de 2006 e demais
legislações vigentes.
Organização dos módulos
O curso de Informática na Educação foi projetado para fornecer ao professor conhecimento para trabalhar com as novas tecnologias educacionais, introduzidas na escola com o advento do computador e das tecnologias da informação. O uso de tecnologias computacionais nas escolas tem provocado uma mudança na forma como professor planeja e executa suas tarefas.
Porém, nem todos estão capacitados, ou atualizados, para esta nova realidade e isto provoca certa insegurança aos docentes que acabam não explorando todo potencial das tecnologias computacionais como ferramentas que possam auxiliar na aprendizagem, enriquecendo
o processo de ensino da era digital.
Assim, o curso está organizado em 06 (seis) módulos (disciplinas), como mostrados no Quadro 1. A carga horária de cada módulo é de 60 horas, compreendendo um total de 360 horas-aulas em disciplinas, mais o trabalho de final de curso.
Nome
da Disciplina |
Carga Horária |
Fundamentos da computação |
60 |
Ferramentas computacionais aplicadas a
educação |
60 |
A Internet como ferramenta educacional |
60 |
Softwares educacionais |
60 |
Sistemas multimídia |
60 |
Metodologia Científica |
60 |
Trabalho Final do Curso |
60 |
|
Quadro 1 - Estrutura curricular
Também,
para auxiliar o nivelamento e/ou introduzir conceitos relacionados com a
educação a distância, ambientes virtuais de aprendizagem e as tecnologias de
informação e comunicação, serão disponibilizadas atividades facultativas e
complementares, como mostrado no Quadro 2. Assim, os discentes interessados que
realizarem as atividades com êxito, terão acrescidos em seu certificado final.
Nome
da Atividade Complementar |
Carga Horária |
Fundamentos da educação a distância |
15 |
Fundamentos da tecnologia educacional |
15 |
Quadro 2 – Atividades complementares
O cronograma da oferta do curso é apresentado no Quadro 3.
Período |
Atividades |
Agosto/2022 |
Processo de Inscrição, Seleção e Matrícula de Alunos Seleção de Tutores e Professores |
Setembro/2022
|
Início do Curso - - aula inaugural - atividades iniciais de nivelamento e capacitação no AVA do curso. - introdução à Educação a Distância |
Set-Nov/2022 |
Disciplina 1: Fundamentos da Computação - 60 hrs. |
Dez-Jan/2023 |
Disciplina 2: Ferramentas Computacionais Aplicadas à Educação - 60 hrs. |
Fev-Mar/2023 |
- Atividades e avaliação de recuperação disciplinas 1 e 2 |
Abr-Mai/2023 |
Disciplina 3: A Internet como Ferramenta Educacional - 60 hrs. |
Jun-Jul/2023 |
Disciplina 4: Softwares Educacionais - 60 hrs. |
Ago/2023 |
-
Atividades e avaliação de recuperação disciplinas 3 e 4 |
Set-Out/2023 |
Disciplina 5: Sistemas Multimídia - 60 hrs. |
Nov-Dez/ 2023 |
Disciplina 6: Metodologia Científica - 60 hrs. |
Jan/2024 |
-
Atividades e avaliação de recuperação de disciplinas 5 e 6 |
Fev-Abr/2024 |
Período de orientações do trabalho final |
Mai-Jul/2024 |
Defesas do trabalho final |
Ago/2024 |
Entrega das versões finais do trabalho
final Elaboração de relatório final do curso |
3. Ementas e Bibliografia
Fundamentos da Computação
o Ementa: Evolução e história dos sistemas de cálculo e processamento da informação; introdução ao software, hardware e dados; noções de
configuração e manutenção de microcomputadores
e seus periféricos; estudo exploratório de um sistema operacional e suas funções básicas; noções de segurança, combate a desinformação e a Lei Geral de Proteção
de Dados (LGPD); aplicações da Informática no momento atual.
o Bibliografia
VIEIRA, Newton José; Introdução aos Fundamentos da Computação. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
BRETON, Philipe. História da Informática. Trad. Elcio Fernandes. São Paulo: Ed. Unesp, 1991.
FEDELI, R.; Polloni,
E.; PERES, F. Introdução à ciência da computação. Editora: Cengage
Learning; 2ª edição, 2009. 272 páginas.
FOROUZAN, B.;
MOSHARRAF, F. Fundamentos da ciência da computação. Editora: Cengage Learning; 1ª edição, 2011, 576
páginas.
VIEIRA, N.
J. Introdução Aos Fundamentos Da Computação : Linguagens E Máquinas. Editora: Cengage, 2021.
A Internet como Ferramenta Educacional
o Ementa: A Internet: Arquitetura
e Endereçamento da Internet, Hipermídia, Hipertexto e Hyperlink, Páginas e
Sites, Governança e Arquitetura Da Internet. Tecnologia e Serviços de Internet:
Word Wide Web, Intranets E Sistemas De Segurança, Navegadores. A Internet na Educação.
Criação de Escolas On-Line. Estruturando Um Site. Recursos de Comunicação e
Interação: Correio Eletrônico (e-mail). As Listas de Interesse. Grupos de
Discussão (newsgroups). Web Social: Blogs e Fotologs, Wiki, Redes de
Relacionamentos/Comunidades Virtuais. Ambientes Virtuais de Aprendizagem.
Objetos de Aprendizagem. Serviços de Comunicação Síncrona: Salas de Bate-Papo e
Mensagens Instantâneas, Videoconferência na Internet, Telefonia Internet, As
Aplicações Educativas em Tempo Real na Internet. Normas de Etiqueta na
Comunicação e os ‘emoticons’. Acessibilidade. A Web Como Fonte de Pesquisa:
Entendendo as Máquinas de Busca. Projetos com Internet: Projetos Educacionais.
o Bibliografia:
ANJOS, Alexandre M dos;
MACIEL, Cristiano; ALONSO, Katia Morosov. Objetos de Aprendizagem: uma Proposta
para Produção de Conteúdo Digital no NEAD. In: World Congress on Computer
Science, Engineering and Tecnlogy Education, 2006, Itanhaém. WCCSETE'2006 New Enginenering
to a New World. Santos/SP: IEEE/COPEC, 2006.
DUARTE, J.P. Blog,
Fotolog e orkut – Quem, como e onde. Rio Artes. Secretaria Municipal das
Culturas. RioArtes: RJ, ano 13, 2004. pg. 10-11.
FILATRO, A. Design
Instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.
LAUDON, K.C.; LAUDON,
J.P. Sistemas de informação gerenciais. 7ª Ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 2007.
MACIEL, Cristiano;
COSTA, Renata; SILVA, Rodrigo Leite da. Critérios de Avaliação para Portfólios
Eletrônicos. In: Internacional Conference on Engineering and Technology
Education - INTERTECH. Santos, SP. Anais em CD-ROM. IEEE, 2002.
MACIEL, Cristiano;
ROQUE, Licínio; GARCIA, Ana Cristina Bicharra. Democratic Citizenship
Community: a social network to promote e-deliberative process. In: Proceedings
of the Annual international Conference on Digital Government Research: Social
Networks: Making Connections between Citizens, Data and Government (dg.o 2009),
10, ACM International Conference Proceeding Series, vol. 390. Digital Government
Society of North America, 2009, pp. 25-34.
POLATO, A. Tecnologia
+conteúdos = oportunidades de ensino. Revista Nova Escola, São Paulo, ano XXIV,
n.223,jun/jul. 2009.
RODRIGUES, Carme
Granja; SOARES, Elisabeth R. Introdução a Informática. v.1. Rio de Janeiro:
Fundação CECIERJ, 2007.
Sobre
wikis: <http://elbonia.cent.uji.es/jordi/wp-content/uploads/docs/wikisnaeducacaofinal.pdf>,
Acessado em 10/09/2009.
Conceito
e história de wikis: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki>,
acessado em 10/09/2009.
Ferramentas Computacionais Aplicadas a Educação
o Ementa: Apresentar conceitos básicos e promover uma reflexão sobre a prática do uso dos computadores como ferramenta pedagógica para as atividades educacionais desenvolvidas em um ambiente escolar. Abordar questões relacionadas ao uso das tecnologias computacionais em sala de aula, tais como: o computador no contexto educacional, formas de utilização do computador em sala de aula, análise e aplicabilidade dos softwares; a utilização de jornais em sala de aula e, por fim, o uso da Internet como mais um recurso à disposição das escolas.
o Bibliografia:
MANZANO, André Luiz,
Estudo Dirigido de Microsoft Word 2003. São Paulo: Erica, 2004.
NEGRINI, Fabiano, BORGES, Louiseana, Word 2003 – Básico e Detalhado. São Paulo: Visual Books, 2005.
MICROSOFT OFFICE EXCEL 2003 - PASSO A PASSO
FRYE, Curtis, Microsoft Excel 2003 – Passo a Passo, Rio
de Janeiro: Boodman Companhia Ed.,2006.
ALVES, William Pereira, Estudo Dirigido de Microsoft Access,
São Paulo: Erica, 2004.
SOBRAL, Adail. Internet na escola: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
Manuais de Software.
Softwares Educacionais
o Ementa: Informática e Educação:
questões epistemológicas. Software educacional: uma retrospectiva histórica.
Conceito, identificação e descrição das principais características do software
didático. Concepções de Software e de Objetos de Aprendizagem. Classificação de
software educacional segundo as estratégias didáticas: tutoriais,
drill&practice, simulação, jogos didáticos, exemplos de diferentes
categorias de softwares educacionais. Avaliação de software educacional e
modelos de avaliação. Desenvolvimento de um projeto em sala de aula através da
aplicação de um software educacional.
o
Bibliografia:
ALMEIDA, Fernando José de. Educação e Informática: Os computadores na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2005
DEMO, P. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
ADRIAN, Mariella; LLANO, J. G. Informática Educativa na Escola. Loyola, 2006.
TJARA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação - novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade - 7º edição. São Paulo: Érica: 2007.
VALENTE, J. Armando. Análise dos diferentes tipos de Softwares usados na Educação - NIED - UNICAMP - E-mail: jvalente@turing.unicamp.br
Sistemas Multimídia
o Ementa: Conceituação e metáforas da Multimídia. Técnicas e recursos de preparação para produção de aplicações Multimídia. Softwares de autoria em multimídia. Utilização de sistemas de autoria para produção de softwares educacionais. Realidade Virtual.
o Bibliografia:
PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Multimídia – Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
PEREIRA, V. Multimídia computacional. São Paulo: Visual Books, 2001.
ROCHA, H. V.; BARANAUSKAS, M. C. C. Design e avaliação de interfaces Humano-Computador. Campinas (SP). NIED Unicamp, 2003.
VASCONCELOS, Laércio. Multimídia nos PCs Modernos. São Paulo: Makron Books, 2003.
ALVES, Luciano. Fazendo
Música no Computador. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
AZEVEDO, Eduardo. Desenvolvimento
de jogos 3D e aplicações em realidade virtual. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
SHANER, Pets. Aprenda
video digital com experts. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
STRAUBHAAR, Joseph;
LAROSE, Robert. Comunicação, Mídia e Tecnologia. São Paulo: Thomson
Learning, 2004
P. PAULA FILHO, Wilson.
Multimídia - Conceitos e Aplicações. LTC, 2011.
TORI, Romero; HOUNSELL,
Marcelo da Silva (org.). Introdução a Realidade Virtual e Aumentada.
Porto Alegre: Editora SBC, 2018.
Metodologia Científica
o Ementa: Definição de pesquisa/produção científica. Definição de Métodos e técnicas de pesquisa científica. Estruturação de Projeto de Pesquisa: elementos pré-textuais, problema de pesquisa, objetivos, justificativas, metodologia, referencial teórico, cronogramas. Execução de Pesquisas/Estudos de Casos. Utilização de Normas ABNT. Produção de Artigos Científicos. Apresentação da Produção Científica.
o Bibliografia:
CERVO, A. L. ; Bervian, P. A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw – Hill do Brasil, 1983.
DEMO, P. Pesquisa. Princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995.
LAKATOS, E. M.;Markoni, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1994.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996. Normas ABNT.
Artigos Científicos da Área.
As atividades complementares serão facultativas e os discentes poderão optar em realizar ou não, sem prejuízo ao curso. A seguir, o conteúdo a ser abordado nas atividades:
Fundamentos de Educação a Distância: Fundamentos em Educação Aberta, Flexível e a
Distância. A organização do processo ensino e aprendizagem na EaD; O ato de
estudar a distância: métodos, técnicas e estratégias para a aprendizagem no
ensino superior. Autonomia, planejamento e principais recursos de ensino
aprendizagem utilizados em cursos a distância.
Fundamentos de
Tecnologia Educacional: Tecnologias da Informação e
da Comunicação; Ambiente Virtual de Aprendizagem. Uso das tecnologias como meio
de aprendizagem. Tipos e utilização de materiais didáticos. Recursos
Educacionais Abertos (REAs). Cursos Massivos Online. Oficinas em: Laboratórios
Virtuais; Bibliotecas Digitais; Ferramentas de pesquisa na internet;
Ferramentas de produção colaborativa; Sistemas de web conferência. Principais
ferramentas utilizadas no AVA Moodle; Portal de periódicos da CAPES e Sistemas
de Gestão Acadêmica em EaD.
4. Descrição da equipe:
São
vários os papeis que os membros de uma equipe poderão assumir. A seguir, são
listados os principais papeis:
o
Professor Especialista ou Formador – professor, preferencialmente da UFMT e que tenha feito algum
curso de capacitação específico da função,
com mestrado ou doutorado na área de computação. Este professor é responsável por uma disciplina, em todos os Polos. Suas funções são: elaborar guias didáticos da disciplina, com propostas de atividades; elaborar e corrigir as provas da disciplina; gerenciar e acompanhar tutores, observando e cobrando deles por retornos aos alunos nas atividades e, posteriormente, pelas notas das atividades no final da disciplina; fazer pelo menos uma web conferência com alunos e tutores no período de realização da disciplina e produzir
vídeo-aulas de conteúdos da disciplina.
Também tem por função fazer reuniões semanais de acompanhamento com os tutores.
o
Professor de Recuperação – professor, preferencialmente da UFMT e que tenha feito algum
curso de capacitação específico da função,
com mestrado ou doutorado na área de computação. Este professor é responsável por elaborar atividades com o objetivo de recuperar os cursistas nas disciplinas que não atingiram o aproveitamento exigido no curso. As atividades de recuperação acontecerão a cada duas disciplinas, no primeiro mês após o término das mesmas. O professor será responsável por todos os Polos, aplicando e corrigindo todas as atividades.
o
Professor Orientador – professor, preferencialmente da UFMT, com mestrado ou doutorado na área de computação. Será responsável pelo acompanhamento e orientação dos alunos sob sua responsabilidade na elaboração dos trabalho de final dede
curso e, posteriormente, em sua defesa pública. Fará parte da banca examinadora como presidente.
o
Professor Conteudista – professor, preferencialmente da UFMT e que tenha feito algum
curso de capacitação específico da função,
com mestrado ou doutorado na área de computação. Este professor é responsável pela elaboração/revisão do
material didático.
o
Tutor Presencial - profissional com experiência mínima de um ano de magistério; deve possuir, preferencialmente, graduação ou conhecimento necessário em informática e que tenha feito
algum curso de capacitação específico da função. Sua função é assistir o aluno na viabilização de suas atividades, no que se refere ao uso do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do curso, na elaboração de documentos, manipulação de arquivos, e-mails, etc. e no conteúdo do curso. O modelo de
tutoria presencial adotado será de um tutor por Polo. O tutor presencial será
responsável por todos os alunos do Polo ao qual atua, e fará um acompanhamento por
meio de encontros presenciais e plantão de dúvidas, em horários semanais
previamente acordados com a coordenação de curso e de Polo. Deverá ainda organizar
e acompanhar as atividades pedagógicas dos estudantes nas atividades do curso,
mantendo contato com aqueles que não o estão fazendo, reportando-se
semanalmente ao coordenador do curso. Deverá estimular o estudante a procurar
pelas mais diversas fontes de informação como internet, biblioteca, etc.
Acompanhará a aplicação das provas presenciais, bem como a correção de
exercícios/avaliações quando solicitado. Deverá participar de atividades de
capacitação e, ainda, outras atividades inerentes à função.
o
Tutor a
Distância - profissional graduado ou pós-graduado na área de computação com experiência mínima de um ano no magistério, ou então cursando uma pós-graduação; preferencialmente, professor da UFMT e que tenha feito algum
curso de capacitação específico da função.
Tem como função: orientação e acompanhamento das atividades online do cursista por meio do AVA do curso; dar o retorno semanal aos estudantes das atividades propostas pelo professor, entregando-as corrigidas ao término da disciplina ao professor responsável; propor fóruns e outras interações com os alunos; aplicar as avaliações presenciais da disciplina no Polo que é responsável. O tutor a
distância acompanhará uma turma de 25 a 30 alunos. Terá a função de orientar e
acompanhar os alunos no processo de aprendizagem, esclarecendo dúvidas sobre
conteúdo, garantindo que o estudante faça as atividades que lhe são propostas,
mantendo sempre o nível de motivação alto. Agendará horários de atendimento e
cumpri-los-á rigorosamente. Deverá informar ao professor especialista sobre o
andamento da disciplina, bem como o nível de preparação dos alunos, por meio de
relatório elaborado semanalmente, e em reuniões agendadas para acompanhamento e
avaliação da disciplina. Deverá ainda, participar de atividades de capacitação,
e ainda outras atividades inerentes à função.
o
Coordenador de Orientação - professor preferencialmente da UFMT, com mestrado ou doutorado. Será responsável por acompanhar as orientações do trabalho de conclusão de curso.
o
Coordenador do Curso - professor do Instituto de Computação da UFMT, com mestrado ou doutorado. Responsável pela organização e gerenciamento do curso.
o
Vice-Coordenador
do Curso - professor
do Instituto de Computação da UFMT, com mestrado ou doutorado. Responsável por
auxiliar o Coordenador na organização e gerenciamento do curso.
o
Coordenador de tutoria - professor do Instituto de Computação da UFMT, com mestrado ou doutorado em computação. Auxilia a coordenação, fazendo a comunicação e interação com tutores presenciais e a distância.
Todos os agentes
envolvidos com o curso, professores e tutores, deverão fazer
cursos de capacitação específicos a cada função, quando necessário, oferecidos
em forma de cursos de extensão pela UAB/UFMT.
5. Material Didático
O material didático para este curso é composto de fascículos, livros e artigos, manuais e textos obtidos nos diferentes meios, como bibliotecas e Iinternet. Os fascículos relacionados
às disciplinas do curso foram produzidos e utilizados na primeira edição do curso na Turma-2009 e
atualizados na Turma-2014. Assim, o material poderá ser revisado para atualização de
conteúdo e ferramentas. Os fascículos são compostos de textos básicos e atividades a serem seguidos pelo aluno no decorrer da disciplina, com indicação de bibliografia referente ao tema para orientar e provocar o aluno na busca de mais informação e se aprofundar no conteúdo discutido no módulo/disciplina.
Para cada módulo será indicado uma lista de livros e material complementar sobre a tema. Os responsáveis (professores e tutores) por cada módulo podem indicar uma bibliografia suplementar com o objetivo de provocar o aluno a se aprimorar usando como referencial pesquisa na bibliografia indicada e novas fontes de conhecimento, como bibliotecas e Internet. Também, o professor responsável pelo módulo indicará artigos publicados em revistas especializadas, revistas eletrônica, jornais, sites especializados.
No início de cada disciplina o estudante receberá o material necessário
para acompanhar o conteúdo. Este material será composto de um guia didático,
fascículo, material complementar e/ou videoaulas que serão disponibilizados no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do curso.
6. Processo de Avaliação do Desempenho do Aluno:
O curso, cuja carga horária é de 360 horas em disciplinas, não incluindo a orientação de Trabalho de Final de Curso, será ministrado a distância, utilizando o ambiente virtual de aprendizagem MOODLE.
Para cada disciplina serão aplicadas avaliações, abrangendo o conteúdo discutido na disciplina. As avaliações poderão
ser feitas na modalidade presencial, se
possível, ou a distância. As defesas do trabalho
final serão individuais, na modalidade presencial ou online, perante uma banca composta, prioritariamente,
por três membros, sendo um o orientador, que será o presidente da banca.
O sistema de avaliação do curso obedecerá às orientações contidas nas Resoluções: CONSEPE Nº 55, de 02 de Junho de 2014 e RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1, DE 8 de Junho de 2007 que estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação.
O resultado do processo de avaliação deverá ser expresso em um único conceito que represente todas as atividades desenvolvidas e conforme os seguintes critérios:
Nota |
Conceito |
Referência |
9,0 a 10,0 8,0 a 8,9 7,0 a 7,9 0,0 a 6,9 |
A B C D |
Excelente Bom Suficiente Insuficiente |
Para que seja aprovado no conjunto dos módulos, o aluno deverá ter obtido no mínimo nota igual ou superior a 7,0 (sete) e deverá ter pelo menos 75% de presença nas atividades presenciais e nas atividades (como chats, fóruns, etc.) do ambiente virtual de aprendizagem.
Será dado ao aluno, ainda, a oportunidade de fazer atividades e uma avaliação de recuperação para cada disciplina que não atingiu o aproveitamento necessário, conforme cronograma proposto.
6.1.
Trancamento e Transferência de alunos
Como
a proposta submetida é de uma edição somente do curso, ou seja, turma única
para cada Polo, não há previsão para trancamento e/ou transferência de alunos.
6.2. Controle Acadêmico
O controle acadêmico dos estudantes será feito pela Coordenação do Curso em consonância com a Pró-reitora de Pós-graduação da UFMT, seguindo as regras da Resolução CONSEPE nº 55, de 02 de Junho de 2014.
7. Trabalho Final de Conclusão do Curso
O pós-graduando definirá, em comum acordo com a Coordenação do Curso, o seu Orientador, que deverá ser escolhido entre os professores do Curso ou convidados, com aprovação do Colegiado do curso, levando em consideração a área de trabalho do professor e o interesse do pós-graduando.
Definido o Orientador, este e o seu orientando estabelecerão um cronograma de atividades com vistas à racionalização do trabalho e entrega do trabalho final no prazo de seis meses após a conclusão do último módulo.
O Trabalho Final poderá ser no formato de artigo científico para ser submetido a eventos científicos da área. E, após a entrega do Trabalho Final pelo aluno, com o aceite do Orientador, será designada uma banca examinadora para assistir e avaliar o conteúdo e a defesa do trabalho, atribuindo uma nota como resultado.
A banca será composta pelo Orientador e, preferencialmente, por mais dois convidados. A defesa do trabalho poderá ser realizada online ou presencialmente.
Para ter direito ao diploma de Especialista o aluno deverá ser aprovado em todas as disciplinas com nota maior ou igual a 7,0 (sete) e aprovado no trabalho final, também com nota maior ou igual a 7,0 (Conceito C).
Certificado de Conclusão de Curso
Os certificados serão emitidos pela Pró-reitora de Pós-Graduação (PROPG) da UFMT, para quem cumprir todas as exigências do curso, tendo seu trabalho aprovado pela banca examinadora.
IX - COLEGIADO DO CURSO:
Prof. Claudia Aparecida Martins (Coordenador)
Prof. Allan Gonçalves de Oliveira
Prof. Raul Teruel dos
Santos
Representante discente - a ser escolhido entre os pares, na primeira semana após o início das aulas.
X – FINANCIAMENTO DO CURSO
O curso de especialização, denominado INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, será gratuito para os alunos, devendo ser financiado pela CAPES, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A gestão de parte dos recursos será feita pela Fundação UNISELVA, por meio de Convênio UFMT/CAPES e a outra parte pela UAB/CAPES.
XI – ORÇAMENTO
O curso será financiado pela UAB/CAPES, sendo gratuito para os alunos. A planilha com os custos do Curso está em processo de negociação. Os valores referentes a pagamento de coordenadores, professores e tutores serão repassados diretamente para as pessoas envolvidas, em forma de bolsas, sem a intervenção da Fundação UNISELVA, ficando a seu cargo o controle de todos os demais gastos no projeto. Não se aplica também os percentuais referentes as taxas de administração.
Resumo dos Currículos Lattes dos Professores
Claudia
Aparecida Martins
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0252766947347684
- ID Lattes: 0252766947347684
- Última atualização
do currículo em 06/07/2022
Possui
graduação em Bacharelado em Análise de Sistemas pela Universidade de Ribeirão
Preto (1990), mestrado em Ciências da Computação e Matemática Computacional
pela Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Ciências da Computação e
Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (2003). Foi Diretora do
Instituto de Computação de 2017-2021 e atualmente é professora Titular da
Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Ciência da
Computação, com ênfase em Inteligência Artificial, atuando principalmente nos
seguintes temas: Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina, Mineração de
Dados e Textos, Ciência de Dados e Análise de dados de Patentes. (Texto informado pelo autor)
Cristiano
Maciel
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq
- Nível 2
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5234437367053668
- ID Lattes: 5234437367053668
- Última atualização
do currículo em 06/07/2022
Cristiano
Maciel possui graduação em Bacharelado em Informática pela Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1995), Especialização em
Avaliação Educacional pela Universidade Federal do Mato Grosso (1998), Mestrado
em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997) e
Doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal Fluminense (UFF),
com estágio na Universidade de Coimbra, em Portugal (2008). Possui experiência
tanto docente quanto administrativa e possui publicacões nas áreas de Ciência
da Computação e da Educação. Atualmente é Professor Associado II do Instituto
de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor do
Programa de Pós-Graduação em Educação, professor do Programa de Pós-Graduação
em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação
(PROFNIT), pesquisador do Laboratório de Ambientes Virtuais Interativos (LAVI)
e Laboratório de Estudos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação na
Educação (LeTECE). Foi Diretor-geral da Fundação de Apoio e Desenvolvimento da
UFMT (Fundação Uniselva). É Diretor de Eventos e Comissões Especiais da
Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e consultor do Programa Meninas
Digitais. É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Seus interesses são
pelas áreas de aplicações Internet, interação humano-computador, engenharia de
software, gerência de projetos, redes sociais, governo eletrônico, legado
digital pós-morte, gênero/raça e tecnologias, e tecnologias na educação.
Google Scholar: scholar.google.com.br/citations?user=0WhkXXYAAAAJ&hl (Texto informado pelo autor)
Daniel
Avila Vecchiato
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/6869100112072869
- ID Lattes: 6869100112072869
- Última atualização
do currículo em 11/03/2022
Daniel Vecchiato é graduado em
Ciência da Computação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), possui
Mestrado e Doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). Atualmente é Professor Adjunto no Instituto de Computação
da UFMT (IC/UFMT). É pesquisador do Laboratório de Ambientes Virtuais
Interativos (LAVI), onde desenvolve pesquisa na área de segurança computacional
e gerencia projetos na área de TI. Suas áreas de interesse são inovação
tecnológica, segurança de informação e dispositivos móveis. (Texto informado pelo autor)
Elmo
Batista de Faria
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/6049827216001666
- ID Lattes: 6049827216001666
- Última atualização
do currículo em 21/02/2022
Possui
Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso
(1993), Mestrado em Processamento da Informação pela Universidade Federal de
Uberlândia (1996), Doutorado pela Universidade Federal de Uberlândia (2003) na
área de Processamento da Informação e Pós Doutorado pelo Instituto de
Automática e Informática Industrial na Universidade Politécnica de
Valencia/Espanha (2014). Atualmente é professor associado do Instituto de
Computação da Universidade Federal de Mato Grosso e coordenador do grupo de
pesquisa IARA (Inteligência Artificial, Robótica e Automação). Possui
experiência na área de Processamento da Informação, com ênfase em Sistemas de
Informação inteligentes, atuando principalmente nos seguintes temas:
Inteligência Artificial, robótica, redes neurais artificiais, banco de dados e
lógica difusa. Atuou em Mobilidade Academic staff com a Universidade
Politécnica de Valência -UPV na Espanha. Avaliador de cursos pelo MEC INEP.
Avaliador do Banco Internacional de Pares Evaluadores ARCU-SUR/MERCOSUL.
Diretor executivo da Escola Superior de Redes, unidade Cuiabá vinculada a RNP (Texto informado pelo autor)
Eunice
Pereira dos Santos Nunes
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0992498795960159
- ID Lattes: 0992498795960159
- Última atualização
do currículo em 23/05/2022
Possui
graduação em Ciência da Computação pela Universidade de Mogi das Cruzes (1993),
Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (2002)
e Doutorado pela Escola Politécnica da USP (2014) - Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Elétrica, área de concentração Sistemas Digitais, tendo sua tese
focada na área de Ambientes Virtuais de Aprendizagem Tridimensionais.
Atualmente é Professora Associada I do Instituto de Computação da Universidade
Federal de Mato Grosso (UFMT), professora no Programa de Pós-Graduação de
Mestrado em Educação Inclusiva em Rede Nacional (PROFEI), pesquisadora do
Laboratório de Ambientes Virtuais Interativos (LAVI) e Coordenadora do Núcleo
de Tecnologia da Informação e Comunicação (NUTI) no Instituto de Computação/UFMT.
Possui ampla experiência na área de Ciência da Computação, atuando
principalmente nas linhas de pesquisa de Realidade Virtual e Aumentada, Games,
Tecnologias Assistivas, Interação Humano-Computador, Governo Eletrônico e
Gênero e Tecnologias. Como Secretária Regional SBC Mato Grosso desde 2018, atua
na disseminação e fortalecimento da área de computação e da SBC no estado de
MT, estimulando a realização de eventos científicos e publicações nas
instituições acadêmicas e de pesquisa do estado. De outubro de 2016 a dezembro
de 2020 esteve como Secretária de Tecnologia da Informação da UFMT,
desenvolvendo atividades relacionadas a área de Governança Digital. (Texto informado pelo autor)
Luciana
Correia Lima de Faria Borges
- Endereço para acessar
este CV: http://lattes.cnpq.br/8434103815800687
- ID Lattes: 8434103815800687
- Última atualização
do currículo em 23/05/2022
Possui graduação em Ciencia da
Computaçao pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1993),
mestrado em Educação Tecnologias e Ensino pela Universidade de Cuiabá (2001),
mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (2002)
e doutorado em Programa de Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (2014). É professora associada da Universidade
Federal de Mato Grosso. (Texto informado pelo
autor)
Raul
Teruel dos Santos
- Endereço para
acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1903626350564259
- ID Lattes: 1903626350564259
- Última atualização
do currículo em 23/05/2022
Possui
graduação em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Maringá
(1997), mestrado em Engenharia Elétrica e Informática Industrial pela
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2001) e doutorado em Engenharia
Elétrica pela Universidade de São Paulo (2014). Atualmente é professor do
Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência
na área de Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas:
agricultura de precisão, zonas de manejo, mineração de dados, suporte à
decisão, hardware e sistemas operacionais. (Texto
informado pelo autor)
Financiamento do curso
O curso de especialização Informática
na Educação será gratuito para os alunos e será financiado pela CAPES,
no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Claudia Aparecida Martins
Coordenadora do Curso de
Especialização Informática na Educação