O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançou, no início do ano, a proposta de reconstrução participativa e descentralizada do Plano Nacional de Juventudes e Meio Ambiente (PNJMA), por meio de uma série de etapas e missões a serem realizadas por grupos de jovens de cada bioma, na esfera territorial e regional. Ao final destas etapas, foram eleitos 84 jovens delegados para representarem suas regiões e biomas na etapa nacional, que ocorrerá em Brasília, entre os dias 21 e 25 de novembro.
O coletivo CapiClima, co-criado por Augusta Césaria Francelino da Silva, Gregorio Augusto Marciaga Teófilo, Lucas Gabriel Gomes Silva, Maria Eduarda Arruda de Almeida, Vinicius Matheus da Costa e Vinicius Sanches Silva, estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso e do Instituto Federal de Mato Grosso, estarão representando o bioma Pantanal no Seminário Nacional de Juventudes, Meio Ambiente e Justiça Climática.
Ao longo dos últimos seis meses, o coletivo mato-grossense Capiclima, realizou mobilizações de ativismo socioambiental, por meio de rodas de conversa com trocas de vivências sobre os impactos da crise climática dentro do bioma. Além disso, estiveram presentes em eventos locais, para diagnosticar as principais problemáticas ambientais que atingem a juventude pantaneira, na baixada cuiabana.
Na etapa nacional, a expectativa é de que possamos expandir o debate sobre os impactos emergentes e emergenciais da crise climática, a partir da troca de experiências com outros jovens de diferentes biomas brasileiros, buscando a participação da juventude na construção de políticas públicas para promover a justiça climática.
Para o co-fundador do CapiClima, Vinicius Matheus da Costa, do curso de Administração, "é preciso que a juventude assuma a liderança na proteção da Amazônia e no enfrentamento das mudanças climáticas. Nós, como jovens, temos a capacidade de nos mobilizar, inovar e inspirar. Ao nos educarmos sobre a importância da biodiversidade e das florestas, podemos impulsionar ações que promovam a sustentabilidade. A Amazônia não é apenas um pulmão do mundo, mas também um berço de cultura e vida. Ao unir nossas vozes em defesa deste patrimônio, mostramos que o futuro está em nossas mãos e que cada atitude conta. Juntos, podemos construir um amanhã mais justo e equilibrado, onde a proteção ambiental e a justiça social andem de mãos dadas.
*Com informações do projeto