Uso e ocupação da cabeceira do Rio Jauru: Subsídios para a recuperação do processo de degradação ambiental.

Autor: Décio Eloi Siebert

Categoria(s): Dissertações

Palavra(s)-chave: Área de influência, Impactos ambientais, Uso e ocupação do solo

A legislação ambiental brasileira estabelece o conceito e define os parâmetros para delimitação das áreas de preservação permanente (APPs). Em muitos casos, os limites estabelecidos não tem sido suficientes para impedir a ocorrência de processos de degradação ambiental em áreas de cabeceiras de mananciais. O presente trabalho teve como objetivos: 1) a caracterização do uso e ocupação do solo na área da cabeceira da nascente principal do rio Jauru, através de mapeamento da evolução do desmatamento no espaço temporal de 30 anos, entre 1979 e 2009; 2) a descrição dos impactos ambientais existentes e potenciais, e; 3) a identificação das causas e origem do processo de degradação. O processo de ocupação da região da Chapada dos Parecis onde está localizada a cabeceira do rio Jauru, que possuía cobertura natural de cerrado, deu-se a partir do final do ano de 1978, com a chegada dos primeiros colonizadores e intensificou-se na década de 1980, com a derrubada do cerrado nativo para formação de lavouras mecanizadas e áreas de pastagem com gramíneas exóticas. A construção da infraestrutura viária, mais especificamente a Rodovia BR-364, que ocorreu na década de 1960, em período anterior ao do nosso estudo, foi responsável pelo início da formação de processos de degradação ambiental existentes na área da cabeceira da nascente principal do rio Jauru, A caracterização efetuada neste trabalho mostra a necessidade do estabelecimento de critérios qualitativos e quantitativos para o planejamento ambiental, a fim de garantir o uso e ocupação do solo na área de influência da cabeceira de forma mais adequada, não comprometendo a qualidade da água e sua utilização racional para usos múltiplos.

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