Modelagem da qualidade da água utilizando o modelo QUAL-UFMG na bacia do rio Coxipó, Cuiabá – MT

Autor: Luciana Lusia da Silva Calcada Barreto

Categoria(s):

Palavra(s)-chave: Autodepuração, classe de enquadramento, simulação

A bacia do rio Coxipó tem passado por um considerável incremento demográfico nos últimos anos, e a disponibilidade hídrica para os usos múltiplos, destacadamente no período de seca, deve ser monitorada por ferramentas gestão. A modelagem matemática da qualidade hídrica é uma ferramenta de gestão importante e acessível. Este estudo objetivou a calibração e avaliação de um modelo matemático para a simulação de autodepuração de cargas orgânicas lançadas no rio Coxipó. O desenvolvimento desta proposta permitiu mapear os trechos do corpo hídrico com lançamento de esgoto, analisando o impacto da carga orgânica na qualidade da água e avaliando a adequação da qualidade da água atual do rio Coxipó com a classe de enquadramento transitório. Para tal, foi realizada a determinação da vazão do rio Coxipó e seus afluentes córregos Embaúval/Castelhano, Urubú e Moinho no trecho urbano, no período de seca (setembro/2015), realizando nos mesmos pontos as amostragens para análise das variáveis de qualidade. Posteriormente foram consultados os boletins de análise de água dos córregos da área urbana da bacia do rio Coxipó gerados pela CAB Cuiabá – Concessionária dos Serviços Públicos de Água e Esgoto (mensal a montante e a jusante dos lançamentos das estações de tratamento de esgoto), além dos dados gerados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, sendo os boletins da CAB Cuiabá utilizados como dados de entrada para a calibração do modelo QUAL-UFMG, e os dados da SEMA para a determinação dos valores médios das variáveis de qualidade nos períodos de chuva e seca (2010 a 2015). Verificou-se maior impacto na qualidade da água nos trechos mais antropizados, com depuração ao longo do corpo hídrico. A resposta do modelo foi calibrada, ajustando a aderência entre os dados medidos e simulados, habilitando-o a passar para a etapa de validação, que permitirá simular o poder de autodepuração do rio e as classes de cada um dos trechos considerados. Atualmente, os trechos avaliados atendem aos padrões da Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe 2 e SEMA 68/15

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