Este trabalho teve como objetivo analisar a comunidade microbiana e caracterizá-la fenotipicamente e quantitativamente quanto aos diferentes sistemas de manejo, nas seguintes áreas de tratamento: arenosa (com e sem vinhaça), argilosa (com e sem vinhaça), arenosa e argilosa (com queima) e cerrado stricto sensu. Foram utilizadas análises de microbiologia, assim como a caracterização física-química do solo, efluxo de CO2 e carbono orgânico total. A partir dos resultados, observou-se que a quantificação de bactérias e fungos não se diferenciou estatisticamente, em qualquer uma das áreas, entretanto verificou-se que as bactérias predominaram em área arenosa com vinhaça e cerrado na profundidade de 0-5 cm. Para fungos a quantificação maior ocorreu em área arenosa sem vinhaça na profundidade de 0-5 cm. A análise morfotintorial de Gram permitiu a separação dos dois grandes grupos, Gram positivos e negativos, bem como as formas bacterianas Cocos e Bastonetes. Verificou-se que a maioria são Bacilos Gram positivos com 80%, Bacilos Gram negativo com 8% seguido de Cocos Gram positivos com 10% e Cocos Gram negativo com 2%. Em relação às características fenotípicas foi possível identificar 61 gêneros conhecidos, o gênero Bacillus sp apresentou a maior quantidade. Para correlação de atributos físicos e químicos do solo com os microrganismos foram significativas as variáveis: temperatura, pH, COT, cálcio, magnésio e potássio nas profundidades 0-5 cm, 5-10 cm e 10-20 cm. O efluxo de CO2 correlacionaram-se com os atributos COT, temperatura, pH e umidade. No presente trabalho conclui-se que o crescimento de bactérias e fungos foi predominante na profundidade superficial, com relação à análise morfotintorial de Gram a maior incidência foi do grupo bastonetes positivos, sendo a maioria da família Bacillaceae. Os atributos físicos e químicos estudados, temperatura, pH, COT, cálcio, magnésio e potássio foram os que tiveram maiores influencia no crescimento microbiano nas profundidades 0-5 cm, 5-10 cm e 10-20 cm.
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