O documentário, em preto e branco, com narrativas, apresenta os trabalhos de cartografia chefiadas pelo Marechal Francisco Jaguaribe de Matos, visita de autoridades e homenagens ao Marechal Rondon, por conta de seu aniversário, e homenagens recebidas no Congresso Nacional. Em outra parte, traz narrativas sobre a “Epopeia da Comissão Rondon”. As narrativas são enaltecedoras dos “heróis desbravadores” e suas dificuldades ao adentrar o “sertão”. O documentário traz imagens do encontro de alguns povos indígenas que “recebem com prazer pai grande” (Rondon). É possível acompanhar as clássicas “trocas de presentes” entre Rondon e os indígenas (facões, tecidos, panelas etc.).
O funeral Bororo é apresentado ao som de música clássica (rapsódia), acompanhada por uma narrativa alheia ao real momento vivido pelos moradores da aldeia. O documentário segue apresentando o percurso da Comissão e seu encontro com diferentes “tribos”. Os diferentes povos são narrados como sendo portadores de uma ingenuidade diante do aparato tecnológicos dos civilizados, os membros da Comissão. A Comissão explora um cemitério no qual o “Rondon dirige os trabalhos da colheita macabra”, ou seja, recolhe várias urnas funerárias. Ao final dedica-se a enaltecer Rondon e seus feitos pela nação.