A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está localizada em Cuiabá, capital do Estado, (Campus Sede) e em outras cinco cidades: Rondonópolis (Sul), Barra do Garças e Pontal do Araguaia (Leste), Sinop (Norte) e Várzea Grande (contígua à Capital). Está em construção a Unidade II do Campus de Cuiabá, espaço que irá conter um hospital universitário, com 250 leitos, e os cursos da área de saúde.
Criada em 1970, a UFMT é a mais abrangente instituição de ensino superior no Estado, com presença marcante em todas as regiões de Mato Grosso, um território superior a 900 mil quilômetros quadrados. Além dos seis campi, a UFMT está presente em 24 polos de educação a distância, tem uma base de pesquisa no Pantanal e fazendas experimentais em Santo Antônio do Leverger (30 Km de Cuiabá) e em Sinop, dois hospitais veterinários e o Hospital Universitário Júlio Müller, cem por cento SUS.
A UFMT é composta por 27 institutos e faculdades, já formou mais de 50 mil profissionais e tem, hoje, mais de 21 mil alunos em seus 101 cursos de graduação e nos 56 de pós-graduação (mestrado e doutorado). Na pesquisa, é responsável pela maior produção científica de Mato Grosso, integrando redes nacionais e internacionais de investigação.
No apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão, a UFMT possui laboratórios de áreas específicas e de uso coletivo, como o herbário e o biotério; conta com zoológico, ginásio de esportes, parque aquático, museus, teatro, orquestra, coral e com o maior sistema de bibliotecas do Estado, somando mais de 400 mil volumes.
Dentre os espaços culturais da UFMT destaca-se o Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (MUSEAR/UFMT). O MUSEAR, criado pela resolução nº CD 36/72, de 30 de junho de 1972, e aberto para a visitação pública desde 08 de janeiro de 1973, no Campus Universitário Cuiabá, é uma instituição de caráter científico-cultural, sem fins lucrativos, que visa a pesquisa, o ensino e a extensão nas áreas de Antropologia, Arqueologia e Museologia, bem como a divulgação da diversidade étnica e cultural brasileira.
Seu objetivo não é apenas produzir exposições sobre a cultura material dos povos indígenas, mas também valorizar a importância do conhecimento sobre a diversidade sociocultural e a capacidade que estas sociedades têm de criar e recriar sua cultura. O acervo do MUSEAR, com mais de 3000 peças, é constituído de objetos etnológicos e arqueológicos, provenientes da colaboração de várias etnias e da doação de pesquisadores e colecionadores particulares.
Vinculado ao Departamento de Antropologia, o Museu Rondon atualmente apresenta um caráter dinâmico, interessado no estudo sobre o patrimônio cultural dos povos indígenas, na arqueologia e na construção de saberes nas áreas de cultura popular e Museologia, em que a perspectiva de uma curadoria compartilhada é considerada como possibilidade de diversificar perspectivas acerca dos artefatos etnográficos e a abertura para que alunos dos cursos de graduação e pós-graduação de diferentes áreas de conhecimento possam contribuir com o museu.
O MUSEAR está aberto à visitação de segunda-feira a sexta-feira, durante o horário comercial e agendamentos para escolas podem ser feitos pelos telefones: setor recepção (65) 3313-7391; setor Museologia: (65) 3313-7387; setor Supervisão: (65) 3615-8489
Saiba mais sobre a UFMT: acesso www.ufmt.br