PORCarlos Rocha
Jornalista

DATA06 de Agosto de 2025

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Institucional

UFMT discute presença na Política Nacional de Fertilizantes

Reunião com Sedec discutiu apoio a unidade local de centro

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) participa do esforço nacional de ampliar a independência na produção de fertilizantes no Brasil. Em conjunto com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) o trabalho é para Mato Grosso estar integrado ao Centro de Excelência em Fertilizantes como uma unidade associada, um hub. Atualmente, de todo o volume de fertilizantes produzidos no Brasil, 24,4% é consumido em Mato Grosso.

A professora Marluce Souza e Silva, reitora da UFMT destaca o apoio da universidade para o desenvolvimento regional, impulsionado pelo Plano Nacional de Fertilizantes. “Nós chegamos com o propósito de que a Universidade estaria aberta para todos os professores, para as propostas que tivessem e que trouxessem qualificação para os nossos estudantes e para os nossos pesquisadores. Então ter nesse momento a possibilidade de constituir o núcleo de produção de fertilizantes, um projeto nacional que tem à frente o Ministério da Agricultura e outros ministérios, é uma oportunidade importante para os nossos pesquisadores”, comentou a reitora da UFMT.

Segundo o professor Milton Moraes, do Câmpus Universitário do Araguaia (CUA), a construção do hub é parte de uma política de Estado do Brasil. “O Brasil importa hoje, atualmente, 89% dos fertilizantes dos quais ele precisa para a agricultura. Então, isso coloca o Brasil numa situação de fragilidade, ou seja, qualquer oscilação mundial acaba elevando o custo dos fertilizantes. Então, essa política do governo, ela visa, de 2021 a 2050, reduzir a atual importação de 89% para 50%”, explica o professor sobre o projeto.

A respeito da participação de Mato Grosso, o professor explica que o plano impulsiona a criação do centro de excelência para estudar especificamente tecnologias para fertilizar. “É uma ação associada a hubs regionais com a UFMT e outras instituições do Estado que também tem interesse em atuar nessa causa. O governo do Estado está colocando o Parque Tecnológico à disposição para receber um escritório no Parque Tecnológico”, relata o professor, acrescentando que Mato Grosso já tem uma lei de fertilizantes em sintonia com a produção nacional que prevê investimentos.

Linacis Lisboa, secretária adjunta de Desenvolvimento Econômico, ressaltou a participação da UFMT na implementação da Política Nacional de Fertilizantes. “Em 2024 discutimos uma pesquisa do diagnóstico de fertilizantes a ser feito pela UFMT, que esse ano foi aprovada pelo governo do Estado e está em fase de celebração, de formalização. Tudo isso envolvendo o hub de fertilizantes do Estado de Mato Grosso, com a participação do governo do Estado, instituições públicas como a UFMT e também instituições privadas. Nós pretendemos que esse trabalho, junto com a própria legislação de fertilizantes, do plano estadual de fertilizantes, venham a contribuir com a redução da necessidade de importação de fertilizantes para Mato Grosso”, finalizou.

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