PORGabriel Barros
Estagiário, com supervisão da Gerência de Imprensa

DATA12 de Junho de 2020

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Ciências

Pesquisa investiga comportamento vivo

Atleta fazendo uma demonstração de salto em altura no COT da UFMT
Atleta fazendo uma demonstração de salto em altura no COT da UFMT Willian Gomes - UFMT
Projeto foi selecionado para investimento de R$100 mil

Pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desenvolve projeto de pesquisa com o objetivo de compreender quais os conceitos físicos essenciais para o surgimento do comportamento vivo na matéria. O estudo visa investigar e estender a teoria de Adaptação Dissipativa, buscando entender quais ingredientes são necessários e suficientes para surgir o princípio de um processo evolutivo. O pesquisador foi selecionado pelo Instituto Serrapilheira para receber um valor de até R$ 100 mil para investir em seu projeto.

A Adaptação Dissipativa é a hipótese central do trabalho. De acordo com o autor do estudo e professor do Instituto de Física (IF) da UFMT, Daniel Valente, o termo foi designado pelo físico Jeremy England, que propôs construir uma teoria geral para processos de auto-organização, incluindo aqueles em que o sistema consome energia, inspirado pelo comportamento biológico, afinal, todo ser vivo consome alguma forma de energia. Para o docente, o que falta na teoria de Jeremy England é justamente o que o projeto busca, encontrar os ingredientes essenciais para o surgimento de um processo evolutivo, inspirado na evolução natural Darwiniana.

“No projeto eu pretendo partir do conhecimento que venho construindo ao longo de toda minha vida profissional para tentar resolver parte dos mistérios que há muito tempo rondam a mente de físicos. Como, afinal, as leis da Física fundamentam a aparente auto-organização, a adaptação e a evolução ilimitada, típicas do comportamento vivo?”, afirma o docente.

De acordo com o professor, no campo de estudo da Física, quando se compreende um objeto ou um sistema, é possível encontrar comportamento similar em diversos outros contextos que anteriormente pareciam distintos. A partir disso, o projeto busca permitir novos experimentos capazes de imitar e ampliar parte do comportamento vivo. “Quando soubermos a essência da auto-organização e da evolução, elas poderão ser encontradas não só nos complexos sistemas vivos que conhecemos hoje, mas também controladas e imitadas em sistemas radicalmente diferentes”, explica.

A pesquisa será realizada ao longo dos próximos quatro anos, e prevê o uso de metodologias teóricas matemáticas. O objetivo é resolver equações de alguns modelos que simulem a essência dos conceitos físicos em questão.  “Para ser mais exato, queremos generalizar as fontes de energia e as fontes de perda de energia usadas de modo bastante simplificado na teoria da adaptação dissipativa de England. Tentaremos nos ater a modelos suficientemente realistas para que sejam passíveis de testes experimentais”, finaliza o docente.

Como parte da rede do Instituto Serrapilheira, os pesquisadores selecionados também terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração.


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