A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é destaque na 14a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, evento apresentado pelo Ministério da Cultura. Como construção experimental o projeto do protótipo Módulo Tecnoíndia parte do desenho das tradicionais casas indígenas brasileiras é destaque na exposição do Pavilhão da Oca no Parque Ibirapuera. A construção atende a proposta de abordar “Extremos: Arquiteturas para um mundo quente”.
O projeto é coordenado pelo professor José Afonso Botura Portocarrero e já está montado no espaço do evento como edificação feita por peças modulares marcadas por agilidade e durabilidade. Na UFMT o módulo foi montado nas instalações do Centro de Vivência, localizado em frente ao Centro Olímpico de Treinamento (COT). As peças são em formato ogival com inspiração direta nas ocas indígenas. A construção aconteceu a partir do apoio da UFMT através do Escritório de Inovação Tecnológica (EIT).
De acordo com o docente os módulos são feitos em tábuas de 2,5m por 30cm, cortadas já para criar o formato de ogiva e com os furos feitos para instalação de parafusos e travamentos necessários, permitindo construir com facilidade. No momento já foi realizada a prova de carga permitindo avançar a uma nova etapa do projeto, relacionada a tipos de cobertura e fechamento com a garantia de que a estrutura funciona e é indicada como modelo viável.
O evento é realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, com recursos da Lei Rouanet de Incentivo a Projetos Culturais e parceria com os ministérios das Cidades, do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Governo Federal. O evento tem parcerias também com as prefeituras do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Palmas.
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