Aprovado em primeiro lugar em edital do Ministério da Saúde, Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus do Araguaia, propõe a implantação do prontuário eletrônico do cidadão na rede de atenção básica de Pontal do Araguaia e a vigilância epidemiológico de pacientes idosos acometidos pela covid-19. A previsão é que o projeto inicie suas atividades até o final de Junho.
O Programa de Educação pelo Trabalho parte de uma iniciativa do MS e visa não apenas a iniciação dos estudantes na prática profissional, mas principalmente que estes aprendam de forma colaborativa com profissionais e colegas de outras áreas, permitindo que aprimorem sua formação e consigam trabalhar dentro dos serviços de saúde com outros profissionais.
“Nosso objetivo é que os estudantes tenham, ainda em seu processo de formação, a compreensão do trabalho das diferentes áreas da saúde. Durante o projeto eles terão contato com professores e profissionais de áreas distintas, além de colegas de outras graduações do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS)”, explica a coordenadora do projeto, professora Priscilla Nicacio.
De acordo com a professora, Pontal do Araguaia ainda não utiliza o Prontuário Eletrônico do Cidadão, ferramenta tecnológica que permite armazenar informações clínicas e administrativas dos pacientes de forma segura e capaz de otimizar o atendimento em rede, diminuindo custos e acelerando processos, inclusive com o envio automatizado de informações para o MS.
“O prontuário já é reconhecido como uma ferramenta indispensável para a gestão em saúde, então a atuação do PET será muito importante para promover a qualidade da assistência em saúde na cidade e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes”, apontou a docente.
Outro objetivo do programa é a vigilância epidemiológica de pacientes idosos que foram acometidos pela covid-19, visando um acompanhamento mais próximo dos casos e das possíveis sequelas da doença.
Apesar de aprovado, o projeto ainda não tem um número definido de participantes, mas a expectativa é que sejam formados até cinco grupos, com dois professores, dois profissionais que já atuam na Atenção Básica e oito estudantes dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem e Farmácia do ICBS, para atuarem em toda a rede de atenção básica da cidade.